quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Parte 21 - Uma idéia para vencer a guerra

A Renegada mordia o lábio inferior. A proteção que tinha sobre Raveneh havia funcionado perfeitamente bem: Raveneh não fora sequestrada, e
ela estava bem sem grande sequelas.
- Renegada! - gritou Raveneh com um sorriso - você vem comigo?
- Sim, eu vou - respondeu Renegada sorrindo de volta.
As duas arrumaram os últimos pertences e seguiram com o povo indo para o navio, onde Capitã Biih dava ordens.

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Assembléia de fadas. De novo Maria estava no meio delas, contando sobre a retirada das pessoas para o navio da Capitã, e sobre a guerra
que (de acordo com a Maria) fora provocada pelo Rei.
- Você tem certeza que quer uma guerra, Maria Jhujhu? - indagou uma fada vestida de azul.
- Ninguém quer uma guerra - fala Maria - mas o Rei está quebrando o Tra...
Uma fada interrompeu-a:
- Basta! São inocentes que poderão morrer nesta guerra! Vai se iniciar, seja com você ou com o Rei - as fadas engolem em seco.
Outra fada se manifesta:
- Mas não é inteligente ficar esperando os soldados do rei na floresta. Porque não mandam um espião?
Todos se silenciam. Não era uma idéia boba e podia funcionar. Aliás qualquer pessoa que saiba um pouco de História sabe perfeitamente
que a espionagem ajudou a definir o futuro de várias nações, inclusive na 2ª Guerra Mundial (sim, aquela com Hitler, Holocausto e seis
milhões de judeus mortos) e na Guerra Fria, quando "comunista comia criancinha". Mas o tempo em que se passa a nossa história
é antes que essas guerras todas. Quando Maria escutou aquele papo de mandar espião, essa história que aprendemos nas escolas ainda
não havia acontecido. Bom, vamos voltar à história. Maria gostou da idéia, e logo começou a cogitar de quem poderia ser um espião em
potencial.
- Nath? - Maria perguntou pra si - não, ela tem talento de curandeira, vamos precisar dela. Lych? Não, ele vai comandar o exército...
A fada que sugerira a idéia a interrompeu (pra facilitar, digamos que ela era a fada do rosto redondo, já que infelizmente eu não sei o
nome dela. Meu trabalho aqui é contar a história, não inventar):
- Faça uma lista de quem NÃO pode.
Maria obedeceu, e logo conjurou (se você não sabe o que é conjurar, eu explico: é... bem, é... errr... Deixa pra lá, digamos que é como
se você fizesse surgir alguma coisa magicamente *-*) papel e tinta pra escrever (não tinha caneta esferográfica na época).
Resmungava nomes enquanto fazia colunas. Aí ficou assim:

[ Quem NÃO pode ser enviado(a) como espião/espiã (e o motivo também):

Lych - ele vai comandar o exército na guerra.
Nath - ela vai ser a enfermeira!
Doceh - vai lutar com seus doces malignos.
Fer - ela é assassina nata, vai lutar na guerra.
Kibii - RÁ! E quem vai ser a nossa arteira?
Capitã Biih - ela não sai do navio nem que inventem a internet (se criarem a internet, aí que não sai mesmo, ela vai ficar dentro do navio
conectado ao mundo inteiro. Isto é, SE a internet for inventada, hipótese pouco provável)
Renegada - está sob suspeitas.
Menina dos Feijões - err... porque ela não pode mesmo? Ah, sim, ela vai ajudar Capitã Biih no navio =P ]

De repente veio uma idéia. E Maria exclamou:
- HEY! Como não pensei nisso antes?

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