quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A Fadinha Que Cantava E O Reino Muito Chato - parte III

A Fadinha Raveneh e a sua amiguissima Renegada chegaram no Reino Muito Chato por uma estradinha muito deserta, toda cor-de-areia. Espirraram muitas vezes por causa da poeira que subia. E no meio da poeira, aparece quem?

Uma mulher alta, imponente, e morena. Seus olhos eram bem verdes, de uma forma meio sinistra. E nos seus cabelos negros, quase roxos, uma mechinha verde se destacava (sim, mecha verde u_ú).
- Hoha! Forasteiros! - exclamou essa mulher sorrindo.
- Olá, boa tarde - cumprimentou a Fadinha Raveneh - qual teu nome?
- Eu me chamo Maria Jhujhu. E venho de terras que tu nunca escustastes falar... e vós?
- Oh! - exclamou a Fadinha esganiçada - eu venho de Tyranni! Sabe, uma cidade meio atrasada! E... não gosto do reino de lá! Meu pai tá preso, mamãe morreu e todos meus irmãos trabalham pro governo... sabe, muito chato aquilo! E ainda tem o maldito gato...
Para encurtar a nossa história, pulemos para a parte que a tal da Maria Jhujhu interrompeu-a e disse em tom muito breve:
- Esse reino que vem a vós agora és muito chato. Ainda quer conhecer-lo?
- Sim! - exclamou as duas meninas pequenininhas, com um brilho intenso no olhar.
E Maria Jhujhu com um bastão, olhou para o céu que na mesma hora, ficou cor-de-rosa, depois roxo. E choveu morangos *--*
- Morangos! - gritou a Renegada.
- Morangos! - repetiu a Raveneh.
- Eu conheço um homem com um nome parecido ao teu, Raveneh - disse a Maria Jhujhu com um olhar amigo.
- Epa, mas nao falei meu nome a você... - exclamou Raveneh surpresa. Mas falou pro nada: Maria Jhujhu havia desaparecido, e em seu lugar só restara um esquisito gato preto, de apenas um olho grande, amarelo de íris verde, e uma expressão meiga. E a estrada, antes poeirenta, agora tinha um caminho feito de morangos com uma placa enorme: Reino Muito Chato e Autoritário. Se quiser ser aceito entre nós, então fique de boca calada.
- Ora! - exclamou a fadinha Raveneh - isso é o que eles vão ver!
E as duas menininhas seguiram em frente, com o sonho de cantarem. E desafiarem toda a tradição do Reino Muito Chato.

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