terça-feira, 18 de setembro de 2007

Parte 47 - Lala tem emprego novo! ;o

- O Rei foi encontrado? - exclamou Maria - peraí e...
- E o que querem comigo? - perguntou Lala, interrompendo a Maria.
- Quer que você ajude a arrancar informações do Rei - disse Gika alisando seu vestido branco.
- "Arrancar" informações? Eu sou estrategista militar, não uma torturadora! - exclamou Lala chocada.
- Ninguém está dizendo que você vai torturar o Rei, senhorita Lala - afirmou Gika.
- Ahãm. E que outro modo eu vou "arrancar" informações do Rei? - indagou Lala irônica - vou vestir uma minissaia e me insinuar toda?
- Pode ser - riu Gika.
- Ah, cala a boca! - suspirou Lala com um suspirou furioso - qual a recompensa?
- Muito, senhorita Lala - disse Gika sorridente estendendo um envelope - tem uma recompensa de, digamos, 20 moedas de ouro por hora =D
- Vinte moedas de ouro por hora?? - Lala disse surpresa - mas é uma fortuna! Ok, eu aceito o "emprego" *--------*
Maria riu com o deslumbramento de Lala.

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Chegou a noite. Johnny confidenciara a Nath sobre o desejo de Raveneh, e Nath consentiu que ele dormisse no mesmo quarto que a Raveneh. Esta ficou muito agradecida: teria alguém por quem chamar quando acordasse no meio da noite.
Chegou a noite com todos os seus mistérias e todas as suas sombras, e as pessoas começaram a dar "boa noite" uns para outros, e começaram a apagar as velas no navio, e este assumiu um aspecto fantasmagórico.
Johnny levou as cobertas pessoais e foi dormir na cama ao lado de Raveneh, que iria dormir sozinha, porque era a única hospitalizada do momento. Johnny apagou todas as velas, e Raveneh já estava mergulhada em um sono profundo. Deitou-se na cama pensativo.
Olhou para a face de Raveneh. Precisava contar a Maria sobre a segunda personalidade dela, senão como poderiam resolver o problema dela? Mas tinha medo de não o levarem a sério. Pare com isso, Johnny, disse a si mesmo, ninguém pensaria que você mente. Eles vão acreditar em você!
Mas Johnny não conseguia tomar coragem.
Fechou os olhos, cochilou durante uma hora, acordou quando escutou uns grunhidos que escutou.
Abriu os olhos, sentou-se na cama desperto. Mas logo percebeu que quem fazia os grunhidos era Raveneh que se debatia e chorava ao lado.
"Pesadelos?", pensou Johnny.
Sim, de fato era pesadelos. Raveneh se debatia, balbuciando palavras desconexas. Johnny se levantou e se sentou na beirada da cama, sempre pronto a amparar Raveneh. De fato, quinze minutos depois, não deu outra: Raveneh sentou-se na cama bruscamente, com um grito. Abriu os olhos e viu o quarto, e confusa, compreendeu que estava sonhando. Viu Johnny e debruçada em lágrimas, abraçou Johnny.

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Amanhecera, o sol viera sorridente como sempre, abraçando os dorminhocos no Navio. Mas Maria estava acordada, e de aspecto sério. Ninguém lhe perguntou o porquê de tanta seriedade, mas todos pressentiam que era algo sério. A Renegada, sendo uma fada das trevas, pressentiu que a coisa era com ela. E passou o dia ansiosa. Finalmente, quando o sol já subia, todos seguiam com a sua rotina anormal e depois do almoço, Maria chamou Lala e perguntou:
- Você partirá ao cair da tarde, não é?
- Sim, Maria - respondeu Lala não compreendendo o porquê da pergunta - já estou de malas prontas, só falta despedir-me dos amigos.
- Poderei ir contigo? - perguntou Maria.
- Claro, porque não? - concordou Lala dando um fraco sorriso.
- E eu gostaria de levar uma certa pessoa comigo... - murmurou Maria - iremos com você, está bem?
- Oh, yeah - sussurrou Lala.
Maria deu um sorriso e foi falar com qualquer pessoa, deixando uma Lala absolutamente confusa.

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