O dia até transcorreu naturalmente para as pessoas de Campinas.
Kibii foi cuidada, recebendo todas as suas refeições e remédios na hora certa, sem falhas. Raveneh ninou Maytsuri, e demonstrou a sua preocupação em dar um nome à ela.
- Maytsuri não é o suficiente? - disse Johnny, que nunca entendia nada de nomes.
- Claro que não! - Raveneh exclamou, com impaciência - ela precisa de um nome do meio.
Johnny fez que compreendia, mas ele nunca entendia o porquê do nome do meio. Sabia que todas as pessoas possuiam um, mas ninguém usava! Tinha o nome e o sobrenome, isso não bastava? Mas para Raveneh não, ela tinha que ter um nome do meio.
- O problema é que não sei que nome... - ela ficava pensativa, e enquanto cortava as batatas para o almoço, pensava em vários nomes. Pensou em usar o próprio nome como nome do meio da filha, assim como a sua mãe fizera. Mas achou melhor não.
Decidiu que depois ela pensava nisso.
Umrae estava fora, com Capitã Bi e Ly, decidindo os melhores lugares para colocar os dragões mestiços. Marcavam limites com uma trena, e tinham expressões muito sérias ao dizerem coisas como:
- É melhor eles ficarem escondidos atrás daquela pedra.
Doceh não quis acompanhá-los, preferia remendar as próprias roupas com cuidado. Sentava-se ao ar livre, ignorando os avisos, e sob a luz do sol, remendava as roupas com muito cuidado, cantarolando musiquinhas. Era um momento muito quieto e ninguém a perturbava. Preferia assim, pois assim ela ficava em paz e mentalizava os feitiços que usaria nos próximos doces.
Amai preferia se distrair, lendo livros emprestados de Raven. Ele tinha uma coleção fenomenal de livros, todos contando aventuras fantásticas de caçadores de algum tesouro, ou sobre bruxos que precisavam salvar o mundo tendo em mãos apenas uma varinha, ou ainda sobre um mundo completamente irreal, em que mil anos era apenas um ano. E que dez anos significava apenas dez dias.
Ela fugia da realidade, encolhida num canto da sala do abrigo. Tinha medo demais de ler ao ar livre, como era sua vontade. Mas não reclamou de ter que usar das velas e dos encantamentos para uma luz melhor. Esquecia de tudo quando lia as palavras, contos tão antigos. Que sorte ter conhecido Raven e ele ter lhe emprestado tantos livros! Ele fora trabalhar, alimentando porcos, provavelmente. Mas logo ele voltaria, e lhe contaria histórias que só ele sabia.
Para Amai, ele era como um irmão.
Kibii olhou as próprias mãos.
Ela respirou fundo, como se fosse o último respirar da vida dela.
Lembrou da ironia de Ophelia, da sensação de ser jogada contra o vazio, de ter sido usada e humilhada. Tantos tumultos... e seu corpo aguentou tudo, sua mente também... Como poderia ter aguentado?
Lembrou dos olhos de Ophelia.
Eram castanhos, firmes. Mas eram tão infantis, tão doces! Foi quando encarou aqueles olhos, em um dos minutos de tortura, que percebeu o quão inútil seria destruir Ophelia. Por mais que arrebentassem com ela, não daria certo. Ela ressurgiria e cada vez mais causaria terror. Era simples demais, ela sabia. Ophelia jamais poderia ser destruída, e Kibii sabia disso. Mas quem acreditaria?
Ela tinha de ter um ponto fraco.
Alguma falha, alguma brecha. Seja no corpo, na mente, no cárater. Parecia-lhe que a resposta estava na ponta da língua, e ela não conseguia juntar as letras para desvendá-la.
- Droga - suspirou Kibii.
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Por aquele dia, Siih foi esquecida.
Por aquele dia, Alicia se esqueceu.
Por aquele dia, Lefi preferiu ficar calado.
Ravèh acorrentou Alicia e Lefi em lados opostos, formando um triângulo na sala, cada um muito distante do outro. Não tinha nenhuma peça com eles, como tinha com Siih, e eles podiam mexer os pulsos de forma alucinada que nada iria acontecer. Mas mesmo assim não mexeram.
Ficaram parados, estáticos, olhando para o escuro.
- Por quanto tempo ficaremos assim? - Alicia tentou lembrar os minutos que passara desde que fora jogada ali dentro.
Lefi não se remexeu, não respondeu. Mordia os lábios, perguntava a si mesmo se sairia vivo.
- Droga... - Siih suspirou.
Por aquele dia, todos ficaram mergulhados em um silêncio irreal, mantidos no escuro.
Ravèh não era uma alucinada nem gostava de ter o prazer de fatiar, como Ophelia. Ela preferia comer presas de forma rápida, sem brincar com elas. Não gostava de se sentir culpada pela tortura alheia, mas gostava de sentir o sabor de quando simplesmente induzia a pessoa até um momento que ela mesma se corrompia, e ela mesma dava seu fim.
Talvez por isso que Ophelia a tenha preferido.
Porque se Alicia, Lefi ou Siih desabassem, não desabariam porque foi culpa de alguém. Desabariam porque não aguentaram.
Alicia contava os minutos repetidamente, sempre errando quando alcançava o número 'trinta', e Lefi procurava nas suas memórias uma maneira de se manter sã.
Siih não fazia nada.
Fechava os olhos, mantinha-se fria.
Não doía. Essa era a pior parte: nada disso doía.
Seus pulsos não doía, o nervosismo de ter bolas de ferro em cima dela não doía, os machucados não doíam.
- Eu tenho meus truques para burlar suas regras, Siih.
Sorriu. Fracamente, não estava feliz. Mas mesmo assim sorriu.
- Estou sim e eu posso levantar! - insistiu Siih - veja, eu estou bem.
Sempre cuidando de mim.
Sempre se preocupando comigo, sempre querendo que eu fique bem.
Droga, Lefi, e se eu falasse que a sua vida é mais importante que a minha?
Você acreditaria?
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Elyon alcançou a capital com rapidez, juntamente com Catherine.
Ambas ofegavam de medo, mas conseguiam manter um olhar frio e resoluto.
Sinceras, como sempre.
- Consegue senti-la? - perguntou Catherine, depreciando a vista da cidade.
- Não - Elyon sorriu - mas você sabe que entre nós, ela é a melhor em ocultar a energia dela. Ela quase não tem...
- Uma ilusão, é claro.
As duas sorriram mais abertamente, como jovens adolescentes prestes a correr em uma racha. Aquele sorriso tão confiante, tão juvenil que demonstrava claramente a falta de credibilidade em morrer. Como se a morte não existisse e como se ela não trabalhasse a todo vapor. O sorriso que o adolescente dá quando dirige um carro em alta velocidade, logo antes de perceber um barranco.
É o sorriso mais atrevido que pode existir na face de alguém.
As duas sequer descansaram.
Sequer pensaram em outra saída.
Suas pernas a levaram por toda a cidade, saltando de telhado em telhado, mantendo-se longe da vista das pessoas.
Eram leves, podiam quase voar. Mantinham-se ocultas, escondidas entre as nuvens.
Eram tão suaves, de ares tão femininos e noturnos, embora ainda seja dia, embora o sol ainda se mantinha, quente.
Mesmo com todas as nuvens, tão escuras, o sol persistia. Esquentava mais a cada segundo, infernizava a vida das pessoas que não tinham água. Catherine não pôde evitar um desejo de que houvesse chuva, chuva de verão.
Seu sorriso se tornou mais duradouro quando percebeu que haveria, sim, chuva.
Daquelas fortes.
Ophelia sorriu.
Podia sentir dois borrões suaves de energia se aproximando.
- Lala - disse, enquanto comia suavemente suas torradas - mande abrir todas as portas.
- Quê? - Lala ficou espantada - mas...
- Elyon e Catherine querem me matar. Não vamos barrá-las, não concorda? - Ophelia bebeu um gole de suco - uma pergunta... em alguma parte desse castelo, tem criminosos presos, não é?
Lala fez um olhar confuso, mas logo responder com naturalidade:
- Oh, sim. O Calabouço do Inferno... - ela bebeu um gole de suco antes de continuar - eles estão aprisionados lá desde que você chegou. Como você não emitiu ordens a respeito de lá, os criminosos continuam lá, recebendo o mesmo tratamento de antes, pois os empregados continuam cuidando de lá como antes. Mas não há mais julgamento e todas as fadas do Conselho se refugiaram, creio.
- Sim... - Ophelia fez uma cara pensativa - Lala, dê ordens para que a cada dia, um deles seja escolhido para ser alimento de Ravèh.
Seu sorriso era estranhamente infantil e malévolo, como o de uma criança que queima a formiga com uma lupa.
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Raveneh deixou Maytsuri dormindo, deixando-a sob aos cuidados de Amai que concordou, entre um parágrafo e outro de "A Bruxa Que Passou a Falar em Rimas". Ela subiu as escadas, usando um avental e um vestido azul-claro. Trançara seus cabelos de forma cuidadosa, embora não muito arrumada, e o seu sorriso permanecia infantil.
No jantar de hoje, faria sopa usando batatas, cenouras e alguma massa de macarrão. Mas a sopa era de fácil preparo, e se perguntou porque ainda não tinha morangos lá embaixo. Pelo menos, não muitos.
Será que Johnny devorou todos?, pensou preocupada.
Sabia da paixão do marido pelos morangos, e de como ele não conseguia parar se tivesse uma cesta cheia. Mas não se preocupou, procurando a pequena plantação de morangos. Logo encontrou, mas percebeu que eles não estavam suficientemente maduros.
Se entristeceu.
- Raveneh?
Ela se virou, observando Johnny.
Ele sempre era tão bonito!
Seus cabelos negros cresceram, devido a falta de uma boa tesoura, e seus olhos continuavam alegres como sempre. Ela gostava de sentir seus braços, ela gostava de sentir seu cheiro. Ela gostava da segurança que Johnny lhe oferecia.
- Johnny - Raveneh sorriu - eu vim procurar morangos.
- Ainda não dá - ele disse, sentando-se ao lado dela - com quem deixou May?
- Amai - ela respondeu, e como sempre, corava quando estava ao lado dele, desse jeito tão perto, tão a sós.
Mesmo quando o mundo parecia estar acabando, Raveneh ainda se permitia ser feliz ao lado dele.
Johnny colocou seu braço em volta dos ombros de Johnny, a abraçando. Acariciou seus cabelos, fitou seus olhos tão azuis. Eram olhos de menina.
- Você sempre fica tão bonita.
Raveneh sorriu. E seu sorriso também era de menina.
- Ei... eu não quero que a May cresça presa nesse abrigo - Raveneh confidenciou sua preocupação, o que fez Johnny a abraçar mais forte, a consolando.
- Não se preocupe - foram as palavras dele - não se preocupe, a guerra terminará logo.
Estava quente o hálito dele.
Logo atrás, na sua nuca, e ela sentia arrepios quando ele falava logo atrás dela, seus lábios tocando seu pescoço. Amava ele tanto, amava tanto que mal podia se conter. Talvez era isso que Doceh sentira, quando se arruinara por dentro com a simples perspectiva de ter Ly longe de si. Amar devia ser dolorido demais.
- Não quero que você morra - Raveneh disse, uma lágrima muito sutil caindo do olho direito.
- Não morrerei - ele disse, com a certeza de um espadachim antes de ir para a guerra.
Raveneh se virou, os rostos perto demais.
- Como sabe? - ela disse, seus olhos fitando as íris escuras de Johnny - Renegada... eu podia jurar que ela não morreria, mas ela...
- Ela desistiu, querida - Johnny envolveu seus braços em volta de Raveneh, a trazendo mais perto de si - ela desistiu porque aceitou a morte perto dela... e a mesma coisa não vai acontecer comigo.
- Foi tão difícil, - Raveneh confessou - Johnny, eu que senti a morte dela. Fui eu quem senti a perda... eu não pude fugir, Johnny.
- Eu entendo, querida... - Johnny a abraçou, o rosto de Raveneh se enterrando no ombro dele - eu entendo. Mas eu não vou morrer. Eu te prometo isso, eu não vou morrer por causa de Ophelia.
Raveneh não respondeu. Seu vestido azul-claro estava se sujando por causa da terra, mas não se importava. Só queria ficar com ele, e nada mais. Aquele momento era mais importante que qualquer coisa.
Os dedos eram grossos, e suas mãos eram ásperas.
O rosto dela estava tão corado, e úmido de lágrimas.
Mas ele tinha um sorriso, tão gentil, tão raro. Quase que impossível de se encontrar.
E ela só o queria, mais e mais, até que tê-lo fosse quase insuportável, e sentir seus braços era tão bom! Eles eram fortes e a protegiam, a acariciavam e a acolhiam de tal forma que ela achava que nunca, nunca poderia ficar afligida por qualquer coisa. Ophelia não poderia tocar nela, se ela estivesse ali, entre seus braços. E mesmo seus irmãos ou a sua mãe poderiam machucá-la se ela tivesse Johnny junto a si.
- Fique calma, Raveneh - Johnny disse - fique calma, querida.
Ela tremia, de medo de que pudesse perder o homem que ela tanto amava, tão confiável. Se afastou, sua respiração ficando mais controlada. Sorriu.
- Obrigada, Johnny, por existir.
Ela chegou perto, seu rosto tão perto. Johnny podia ver as pupilas negras, rodeadas das íris tão azuis como o céu, e podia sentir a maciez de sua pele, enxergar até mesmo uma minúscula falha na sobrancelha que nunca reparara...
- Johnny, obrigada - ele podia sentir seu hálito.
Ela estava perto demais. Quando os dois dormiam, era óbvio que se abraçavam fortes, que se sentiam. Mas era diferente. Havia algo de diferente, alguma espécie de maturidade em Raveneh.
Mas a textura de seus lábios era maravilhosa.
Podia sentir Raveneh fechando os olhos, mesmo que mantivesse seus próprios olhos fechados também. Não foi de surpresa, mas mesmo assim não era esperado. Podia senti-la completamente, suas mãos apoiadas na terra, seus lábios apressados e ansiosos. Abraçou a garota, agora uma mulher feita, e ela retribuiu o abraço. Seus dedos frágeis se enterraram entre seus fios de cabelo, Johnny podia sentir o gosto das lágrimas. Afastou-se, somente para secar as lágrimas.
Ela parecia quase que ofegar, suas bochechas tão vermelhas, seus lábios que pareciam surpresos por tamanha ousadia.
- Não fique triste, minha querida - ele disse, sua voz tão calma e suave, somente para acalmá-la - venha aqui.
Raveneh ficou abraçada a ele, sentindo os primeiros pingos de chuva. Eram poucos, no começo, mas eram decididos, fortes.
Ela não se incomodou.
Continuou com ele, olhando para o céu, tentando resgatar sensações perdidas.
A chuva continuou, e ele se curvou diante dela. Ela o via como se ele estivesse de cabeça para baixo, a chuva caindo. Ela sorriu, ansiosa, coração acelerado. Ele mudou de posição, resolvendo se deitar ao lado dela. Lado a lado, suas mãos unidas, e os corações ansiando por algum contato maior. Raveneh se sentou, seus cabelos se molhando por causa de água que caia. Moveu sua cabeça de forma que ela ficasse sob Johnny, e assim ele podia vê-la direito, sem os pingos de chuva a atrapalhar a visão.
- Você me ama? - ela perguntou, como se precisasse de confirmação.
Ele sorriu de canto, quase como se estivesse rindo.
- É claro - ele respondeu, admirando aqueles olhos tão azuis. E ela riu, aproximando seu corpo.
- Então... o que está esperando?
Ao entender o convite, ele sorriu.
Era difícil resistir, não era?
Continua bela como era quando chegou aqui...
Era tão difícil resistir aos seus sorrisos jogados de forma atrevida, era difícil evitar quando ela o olhava de uma forma devotada, lhe estendendo tudo o que ela podia dar, e era tão difícil ignorar quando ela o convidava de forma quase que sedutora, seus olhos tão azuis, e tão inocentes, mas mesmo assim, havia algo de sexy nela que ele não podia entender. Ela era perfeita, em todos os aspectos.
Ela não tinha isso há dois anos atrás. Dois anos atrás, ela era completamente inocente, como uma criança que aprendia a amar.
Seria alguma herança de Catherine?
Será que ela e Catherine se fundiam, pouco a pouco?
Não era algo ruim, ele sabia. Gostava do mesmo jeito, e talvez até mais. Amava Raveneh tanto!
Encostou seus lábios, tão suavemente e educadamente, como se fosse uma ofensa. Logo se afastou, mas ela o aproximou de novo, o puxando pela gola da camisa.
- Começou, agora termina.
Não era a voz sempre doce de Raveneh. Mas também não era aquela sedução infernal de Catherine.
Mas mesmo assim, ele não podia resistir.
Continuou.
Nunca havia ficado tão corado, mesmo quando era um adolescente de 13 anos tentando cantar uma menina na escola. Nunca suas bochechas assumiram um tom tão avermelhado, e nunca ele sentia aquela excitação tão estranha, dos pés à cabeça, aquela sensação de que tinha que tê-la em seus braços, de que seria possível passar o resto da vida preso à ela.
De fato, o amor é um negócio estranho.
Foram muitos beijos, tão demorados, e foram muitas gotas de chuva a cair, uma chuva tão forte e demorada, e foram muitas as vezes que Johnny corria as mãos pelas costas de Raveneh, e foram muitas as vezes que riam ao verem que sujaram na lama, e também foram muitas as vezes que Johnny se surpreendia com os próprios pensamentos quase que obscenos que corriam por sua mente, mas sequer se atrevia a realizar aquelas coisas que passavam.
De fato, foram muitos os minutos que ficaram ali, perdidos, esquecidos de tudo. Para eles, Ophelia era uma bruxinha boa e os demônios uma ameaça distante. O que aquilo importava? O mundo ideal estava ali, no rarissímo espaço que havia entre eles, nos beijos ofegantes, nos toques sutis e provocadores, no riso imediato e sincero, perdidos que estavam ali, mergulhados em algo que ainda havia de bom no mundo.
Desculpe pela parte romântica, mas foi mais um teste pra mim... não sei se consegui escrever direito, afinal é mais fácil descrever a morte de alguém do que um casal se amando... Enfim, digam-me se ficou bom x_x Tá, OUTRA coisa que preciso de ajuda: gostaria de dois nomes élficos (um feminino e um masculino). Dois nomes élficos bonitos, imponentes, que combinem perfeitamente com dragões. Help-me? ^^
3 comentários:
Ixi, não tenho a mínima idéia do que seriam nomes élficos. o-o
Pra vc ter uma idéias, as duas elfs do meu livro (gemeas) se chamam Julai e Jonda... Nada élfico, eu sei. o-o'
Qto ao cáp. romântico, eu curti bastante!
Sou mais ação do que tudo, mas tá mto bem escrito e dá pra imaginar direitinho as cenas. *-*
;**
Tipassim...
Os nomes dos meus dragões, o Kyahreth e a Nyzara não servem?
Qualquer coisa, usa o gerador de nomes élficos, junta os prefixos com os sufixos:
http://draconx.ca/elfnames.xhtml
Ou você pode homenagear a família real, colocando Zaor e Amlaruil (respectivamente, o rei e a rainha de todos os elfos, que unificaram todas as sub-raças e governaram Evermeet, a morada final dos elfos, por muitos séculos, até o fatídico Golpe de Estado...).
Outros nomes de elfos famosos ou de deuses élficos de que me lembro:
Femininos: Aerdrie, Angharradh, Sehanine, Arilyn, Amnestria, Ava, Keishara, etc.
Masculinos: Erevan, Labelas, Solonor, Avachel, Elaith, Tarathiel, Rolim, Kymil, etc.
Eu gosto de 'eruwen' :P
Nossa! Luna... como sua história está indo hein... passei as férias sem ler, mas nesse fim de semana eu volto de onde parei ^^
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