domingo, 11 de janeiro de 2009

Parte 68 - Sorriso na cara e vamos lá.

Siih foi entregue, seu braço dolorido.
Mas ela já podia pressentir as dores da tortura. Assim como Lefi, e Alicia que gelou.
Bia recuou: ela não queria voltar a lutar, estava cuidando de Kibii! Umrae deu um passo para a frente, a Bi lhe deu cobertura, estando apenas três passos atrás dela.
- Que idiotice vocês cometem - murmurou Lala - tentando resgatar a Kibii. São tão idiotas!
Desembainhou a espada.
- Você primeiro? - perguntou, encarando Umrae.
- Sim - Umrae estava armada de sua cimitarra, assim como se usava da besta. Dava para perceber que Lala não era fã de lutas à distância, muito pelo contrário: queria uma luta cuja única arma fosse algum tipo de espada.
Katana contra cimitarra.

Um passo para trás, na diagonal, vindo de Lala.
Pé direito para a frente, pé esquerdo para trás, cimitarra apontada para o alto, vindo de Umrae.
- Bia - sussurrou Umrae, observando a postura de Lala.
- Sim?
- Fuja com Kibii - Umrae orientou - Bi deverá ficar para me dar suporte. Lefi te mostrará o caminho.
Lala respirou profundamente por um segundo antes de Umrae gritar:
- AGORA!
E ela vir com tudo.

Lala direcionou o primeiro golpe para o braço direito de Umrae, ato imediatamente defendido por Umrae que fez a cimitarra escorregar para a garganta de Lala. Ambas recuaram, se encarando, poucos décimos de segundos para o próximo golpe. Cimitarra contra a coxa direita de Lala, esta recuou, a katana deslizando pela lâmina da curva cimitarra. Umrae levantou a cimitarra, colocando o braço esquerdo contra o tronco, evitando qualquer golpe. Então a garota de cabelos laranja, amiga e braço-direito de Ophelia, pousou a katana no chão antes de se lançar o dado decisivo. Ou não.
Ela vai querer a minha cabeça ou vai querer que eu seja aprisionada?
Era a única dúvida que Umrae tinha.
- Com medo, Umrae? - perguntou Lala, com a sua mesma expressão, tão serena.
- Nenhum - respondeu.
Um sorriso de Lala, um suspiro ofegante de Siih.
Um golpe.
Um segundo.

E a katana quase que quase encontrou a garganta de Umrae.
- !
- Sinto muito - Bi encarava Lala com uma certa raiva - não posso deixar a senhorita assassinar Umrae.
A espada de Bi se encontrava diante de Umrae, como uma barreira para a katana de Lala. Uma barreira que poderia cortar a garganta de Umrae, bastando um pouco mais de força por parte de Lala.
E ela percebeu isso.

Umrae recuou, pondo a sua própria cimitarra contra as espadas de Bi e da Lala, e outro golpe se fez deslizar para o abdomên de Lala, imediatamente repelido.
- Acho que é o suficiente - Bi colocou a sua espada na bainha - mande lembranças à Ophelia.
- Não, eu quero continuar - Lala deu um passo para a frente, a katana aterrisando no braço esquerdo de Bi. Mas sequer fez um arranhão, pois Bi desviou do golpe.
- Mate-a logo, Umrae - Bi encarou Lala com desprezo, desembainhando a espada.
A espada de Bi foi rápida, Umrae foi ainda mais.
Ambas miraram no abdomên, e enquanto Lala evitou o golpe de Bi com perfeição, se utilizando da katana, Umrae aproveitou a pequena brecha para romper a carne do abdomên. Perfeito.

Ela é boa demais...
Umrae percebeu que o sangue tingiu as calças de Lala que recuava. Podia perceber que Lala tinha uma dificuldade maior em lidar com ela: Umrae era da raça dos elfos, com um tipo de energia impossível de ser analisado por uma fada. E para Lala era mais fácil prever os movimentos de Bi, pois ela era humana mestiça com algum sangue de fadas. Mas ainda assim Lala não demonstrava as dificuldades que sentia.
Era como se ela brincasse de lutar: com sorriso na cara e vamos lá.

Umrae prosseguiu, mas seus golpes atingiam o metal da katana: um, dois, três. Zigue-zague, horizontal, diagonal. Lala defende, recua, Umrae avança, mas logo repele a diagonal inferior na parte esquerda de Lala.
Os metais se chocavam de forma absurda, quase aleatória.
- Que droga - Siih parecia choramingar - que merda...
- Pare com isso - Alicia tinha um tom absurdamente severo - a culpa disso é sua, sabe disso!
Siih não respondeu. Se ela fosse mais competente...

- Você não é ruim - admitiu Lala, rompendo o minuto de golpes sucessivos e mal-sucedidos.
Ela direcionou a katana para o lado, desviando do golpe que a atingiria no ombro direito.
- Você também não - Umrae parou de dar golpes.
Calculava que Bia já estava longe, fora dos limites do palácio.
- Vai ficar para o café da manhã? - Lala perguntou, o sorriso quase tão angelical como o de Ophelia - veja, o sol já está raiando.
De fato: o cristal das paredes era ainda mais nítido, mais brilhante e vivo com a luz amanhecida do sol. Umrae achou melhor parar com a luta: percebia que não se podia matar Lala, só se arrancasse a cabeça dela. Coisa impossível, devido à defesa brilhante que Ophelia tanto fez para ensinar à Lala. E funcionou: Lala era indestrutível. A não ser por Ophelia ou outra Musa.
- Não, obrigada - respondeu Umrae, quase gentilmente - obrigada pela luta e pela recepção cortês, mas devo partir.
- Oh - Lala sorriu.
Umrae deu de costas, ordenando que Bi fizesse o mesmo. As duas partiram do palácio por uma das janelas, mesmo que a altura seja de aproximadamente doze metros de altura. Mas elas fizeram vários saltos seguidos de uma janela para outra até alcançarem o chão com naturalidade, mas Lala não ligou. Não queria mesmo continuar a luta, pressentindo que perderia terrivelmente.
- Suas idiotas! - resmungou para Alicia e Siih - querem morrer de uma vez?
As duas se encolheram contra a parede.
Lala voltou para o quarto, fazendo pouco caso do evento. Mas sabia que quando Ophelia acordasse, Alicia, Siih e Lefi seriam tão castigados que desejariam nunca terem nascido. Mas esse tipo de coisa era para Ophelia. Por que ela, Lala, deveria se preocupar com isso?

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Sete da manhã.
- Bom dia, Comandante Bel - o rei cumprimentou, à mesa.
A realeza de Grillindor era quase militar, tanto que é costume generais, capitães e comandantes fazerem suas refeições no Salão de Honra, onde há uma enorme mesa de madeira redonda, juntamente com os membros da realeza. E assim discutem os assuntos, desde importantes assuntos como política à amenidades como bailes. Então Bel que vivia quase ao lado, por exemplo, fazia suas refeições no palácio. Assim como Crazy, Zidaly, Lucien. O rei era um homem caprichoso, cheio de pompa e bom humor. Assim como sua esposa, considerada por muitos uma esposa devotada, mãe devotada e amante devotada.
- Bom dia, Majestade - Bel devolveu o cumprimento de forma respeitosa.
Ela estava com calças verde-exército e uma blusa branca, sem mangas. Era a base do uniforme elaborado, e ninguém ali tinha problemas com braços de fora. Amarrara os cabelos em um rabo-de-cavalo, e comia rápido, pois naquele dia os novatos lutariam com ela, como parte do treinamento.
Que pena que terei que partir. Queria muito participar mais...
Mas tudo bem. O Capitão Kip era um bom capitão e como não fora convocado para as Campinas, então ficaria para inspecionar o treinamento dos novatos.
- Que tal a geléia? - perguntou a rainha, de forma muito respeitosa - foi feita com morangos frescos!
- Excelente - elogiou Crazy, encarando Zidaly do lado oposto da mesa.
Bel dirigiu o olhar para o General Lucien, com a sua estúpida esposa. Todos sabiam que Lucien já pedira aposentadoria para se dedicar à esposa e aos filhos que nunca apareciam para o café da manhã, e Bel achava que Lucien era um estúpido idiota que não sabia a diferença entre um dragão vermelho e um dragão azul.
- Como vai a missão, Bel? - perguntou o rei, em um tom falsamente amável.
- Espero enviar daqui a quatro dias - Bel respondeu - mandei um dragão para lá, essas coisas. Espero que ele volte logo para eu poder mandar o meu exército.
- Enviará quem? - o rei indagou novamente.
- Somente dez pessoas, contando comigo - respondeu Bel - não enviarei muitas pessoas, não tenho necessidade. Das dez pessoas, nove estudam dragões e a restante sabe montar as melhores estratégias de guerra que já vi. Basta para mim.
- Entendo - o rei parecia animado - quem são as pessoas?
Bel parou de comer as torradas para contar nos dedos:
- Eu, Crazy, Ratta, Polly, Giovanna, Luka, Toronto, Ti-Yi, Pauline, Harumi. É isso.
- Ah - o rei sorriu amavelmente - deixará o Capitão Kip cuidando dos novatos?
- Exato - Bel sorriu também.
E comeu as duas torradas que faltavam, e bebeu o último gole do café com leite.
- Peço licença - Bel se levantou - tenho afazeres. Obrigada.
Zidaly deu mais uma mordida em seu pão com geléia, já acrescentado o próprio nome à lista.

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- BIA! BI! UMRAE! - gritou Nath, pasma - oh, KIBII!
Ela abriu a porta da enfermaria quase que correndo, ajeitando um leito qualquer, onde Bia colocou Kibii de forma cuidadosa.
- Oh, ela está viva! - Nath parecia feliz, mesmo com todos os machucados - embora... nossa!
O grupo recém-chegado foi recebido com grande entusiasmo por todos que estavam acordados como Maria e Doceh.
- Como Kibii está? - perguntou Maria, na enfermaria, dando uma olhada no estado de Kibii - está viva? Está, não está?
- Sim - Nath respondeu - agora me dêem licença, chispem daqui!
E todas foram postas para fora da enfermaria para que Nath pudesse cuidar de Kibii em paz, sem falatório.

- Como foi? - Raveneh pôs a mesa para o café da manhã, parecendo preocupada - Rafitcha, me passe o café, por favor.
- Digamos que Siih, Lefi e Alicia estão ferrados - Umrae respondeu, sentando-se à mesa.
Doceh colocou a cesta com vários pães na mesa, parecendo hesitante:
- Vão morrer?
- Se tiverem sorte, não - Bia respondeu com calma - eles são gentis, embora...
- Siih foi uma incompetente em não ter conseguido enfeitiçar Lala - alfinetou Umrae - tive que lutar com ela para ganhar tempo.
- E como ela é? - Raveneh perguntou, sentando-se à mesa também - Lala é quão boa na luta?
- Excelente - Umrae disse - tive a impressão de que ela não lutava a sério hoje, assim como eu. Mas ela possui bons reflexos, e o maior trunfo dela é ter alta capacidade de regeneração. Eu só a feri uma vez, e no segundo seguinte, reparei que não havia nem cicatriz.
- Isso era horrível - Rafitcha disse, lembrando-se da luta que presenciara - parecia um monstro.
- Aposto que Ophelia é pior - observou Doceh.
Tatiih e Amai entraram na sala, parecendo que não haviam conseguido dormir.
- Bom dia, meninas - Raveneh cumprimentou - venham, tem pão, geléia. E... suco de laranja. É, é isso.
- Obrigada - Tatiih agradeceu com a voz preguiçosa, enquanto Amai parecia esperançosa:
- Cadê Kibii?
- Está na enfermaria, Nath está cuidando dela - respondeu Umrae sem olhá-la.
Amai sorriu.
Então estava tudo bem.

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Dez horas da manhã.
Por ora, havia exatamente trinta e dois jakens que policiavam o exterior do palácio, e todos haviam sido derrotados por Umrae. E todos os trinta e dois jakens estavam no grande salão, onde Ophelia se sentava no trono. Ela queria entender tamanha incompetência.
- Foram todos atordoados e permitiram que três mulheres entrassem no palácio e saíssem com uma sequestrada - Ophelia parecia se conter com tanta raiva que sentia. Lala estava ao seu lado, fitando todos os trinta e dois jakens com um olhar indiferente.
- Mas, Majestade Ophelia, Senhora dos Demônios, Rainha Verdadeira - balbuciava um dos jakens - perdoe, foi...
- Não quero saber. Lala, por favor.
- Sim, Ophelia.
Lala ficou em frente à Ophelia, encarando os jakens nos olhos.
Foi rápido demais.

A katana rompeu o ar em questão de décimos de segundo.
E logo o sangue jorrou como água, empapando o chão. O primeiro caiu no chão, a cabeça rolando.
Foram vários gritos, mas Lala não deu tempo: os pés corriam pelo salão, o braço se movimentava sem ser visto, os saltos eram certeiros, a katana rompia as gargantas de forma apressada, ligeira e forte.

Ao final de sessenta segundos, Lala acabara com vinte e quatro jakens. Os oito que restaram se escondiam pelo salão, apavorados com as cabeças dos companheiros rolando pelo chão, os corpos peludos e brancos sujos de sangue e com a figura no meio, a garota de cabelos laranja cuja katana queria mais e mais, sua expressão quase risonha. Seus olhos cor-de-mel pareciam sinceros e indiferentes, mas ainda havia algo de anjo nela.
- Muito bem, minha querida - Ophelia sorriu - descanse um pouco.
Ela mesma fez questão de matar os oito restantes.

Seus dedos se transformaram em longas garras, medindo muitos e muitos metros. Permaneceu no trono, sua expressão angelical e sem sujar o vestido, e com suas garras, mirou em todos os oito jakens que mal conseguiam se esconder atrás das cortinas, por exemplo. Não tiveram suas cabeças cortadas, mas certamente devem ter sentido muita dor em ter uma garra enfiada no cérebro e rasgados ao meio.
E o sangue sujou as cortinas.
- Quanta coisa para limpar - resmungou Ophelia - eles são tão imundos.
- Agora cuidará de quem? - Lala perguntou, mesmo já sabendo a resposta.
E ela veio, em um tom adocicado:
- Chame Siih, Alicia e Lefi.

Eram dez e quinze da manhã quando o trio se encontrava ajoelhado, diante de Ophelia, em cima de todo o sangue e rodeado por todos os cadáveres de jakens.
- Céus, isso me dá nojo - murmurou Siih reparando que no campo de visão dela, se encontrava uma cabeça de jaken a encarando, os olhos ainda trêmulos de medo.
Ophelia bateu palmas de forma inocente, como se parabenizasse os três. Disse, naquele tom tão amável e infantil:
- Eu não esperava que vocês fossem leais a mim, sinceramente, claro! Vocês me odeiam, como poderia esperar outra coisa?
Ela mordeu o dedo indicador de leve como se ainda pensasse no que iria falar:
- Mas como eu mando em vocês - continuou - não deveriam então simplesmente permitir que Kibii seja resgatada pelas amiguinhas, sabe? Por isso deverão ser castigados.
Ophelia sorriu.
Ninguém iria imaginar a punição que Ophelia maquinava para eles.

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- Já consigo!
Elyon parecia ficar feliz quando entraram em uma estrada com árvores por todo o lado:
- Estamos perto da capital! - exclamou.
Parecia entusiasmada.
Já Catherine não conseguia sorrir. Estava angustiada por estar vivendo sem água há muitos dias, e sentia que até mesmo seus poderes estavam diminuindo gradativamente, a cada minuto sem água.
- Catherine - Elyon começou - estamos a uns quilômetros da capital, e sei que perto daqui há um rio, lago, algo assim! Você ficará bem!
- De fato... - Catherine olhou para o lado - tem uma floresta por aqui, não é... hey, tem uma vila...
- Calculo que seja a Cherllaux - murmurou Elyon - a floresta não me é estranha.
De fato, estavam em uma floresta que era perto da capital.

Andaram por mais algum tempo, até conseguirem encontrar um rio.
- Veja! Água! - festejou Elyon - Catherine, você ficará bem!
Catherine sorriu, se banhando na água.
- Que curioso - ela murmurou, enquanto nadava devagar - você também sente, Elyon?
- O quê? - ela havia colocado as calças acima do joelho, para mergulhar os pés no rio - ah... realmente, esse lugar parece meio mágico.
- Como se alguém tivesse passado por aqui - Catherine mergulhou completamente, seus cabelos se molhando completamente. Logo retornou e continuou: - acho que alguma fada muito poderosa passou por aqui perto.
Elyon sorriu. Retirou toda a roupa, o que era uma atitude muito imprudente considerando a situação do reino, mas mesmo assim foi tomar banho assim como Catherine. Precisava de um pouco de água e descanso.
- Elyon - Catherine se recostou em uma pedra no rio - o que acha que Ophelia fará conosco?
- Matará? - Elyon sorriu.
- Você se importa se ela matar a gente - Catherine parecia fitar o céu, quase que coberto pelas copas das árvores - hein, Elyon?
- Não - Elyon molhou os cabelos - quero somente feri-la, vingar Olga de alguma forma. Não me importo em morrer enquanto tentar fazer isso... enquanto eu não conseguir vingar Olga, ela não me deixará em paz...
- Ela? - Catherine parecia intrigada.
A lembrança de Olga lhe era demasiada dolorosa.

- Ophelia não pode me vencer, pode? - gritou Olga exasperada, enquanto Miih era irredutível:
- Ophelia é um monstro.
Ninguém discordava, afinal todos tinham tido a sua amostra do poder que Ophelia tinha.
- Temos que vencê-la - Elyon mordeu o lábio inferior - temos que vencê-la de qualquer jeito.
- Droga, mas acho que isso será impossível sem um sacrifício de alguém - Olga quase chorava.
E no final das contas...


- Eu preciso vingar - Elyon abraçou os próprios joelhos - passei esses anos de forma despreocupada, sem se preocupar em me vingar. Mas eu podia sentir que ela me vigiava, que ela estava conspirando para que eu não vivesse mais em paz.
- Besteira - Catherine duvidou - os mortos não falam conosco.
- Eu sei - Elyon se deixou desabar na água, preocupada - eu sei.

Uma coisinha: Umrae, PARABÉNS pelo novo emprego! Tenho certeza que ele será melhor, e espero que seja feliz *-* Só isso, :D

2 comentários:

. L disse...

Cara, adoro a Lala. *-* E tô louca pra saber o que Ophelia fará com os três "rebeldes"... :o
Luna, vc é má, mto má! Me viciou mesmo, parabéns.

;**

Umrae disse...

Obrigada ^^.

E estamos todos curiosíssimos para saber o que vai acontecer.
PS: Dê notícias da sua vida, use o orkut se necessário. Saudade. Bjos.