domingo, 7 de junho de 2009

Parte 85 - Onegai, Kami.

- Céus - Rafitcha olhou para o caldo de batatas - isso aqui é o próprio inferno.
Raveneh a encarou enquanto picava tomates - o ralo que sobrevivera - e tinha no rosto um ar de ironia doce:
- Estamos em um paraíso, Rafitcha - sorriu - ou você quer ir até Heppaceneoh ver o estado que está lá?
- Ninguém foi - Rafitcha disse, áspera - e nem quero ir. Estamos cercados de demônios, e mal sabemos derrotar. Nossa, eu nunca me dei conta de como somos fracos em tempos de guerra!
Rafitcha ajeitou os copos, seus olhos se direcionando para copo-caldeirão de sopa-fogo-Raveneh. Arrumou a mesa, ajeitou a toalha, encarou Raveneh com um pouco de raiva por ela estar com um sorriso contido nos lábios. Não que quisesse que ela fosse triste e deprimida, mas nesses momentos tão tensos, tanta doçura lhe irritava.
Ela se sentou na mesa, esperando a sopa estar pronta. Arrumou o cabelo em um coque, tirou o avental, esfregou os olhos. Era quase noite, logo seria hora de jantar e dormir. Na sala estava Amai que só fazia ler. Parecia querer fugir do abrigo, talvez com medo de atrapalhar mais do que ajudar. Rafitcha não diria que ela estava errada nesse ponto.
Não havia mais ninguém. Kibii estava na enfermaria com Nath trocando seus curativos, e Bia devia estar lá em cima, assim como Umrae. Johnny devia estar lavando os banheiros junto com Ly, e alguma ordem no abrigo estava sob aos cuidados de Kitsune, Tatiih e Thá.
- Olá, Amai - Rafitcha se sentou no sofá.
- Olá.
Amai mal ergueu o olhar, mantendo a concentração na leitura de um grosso livro com as letras bem miudinhas. Rafitcha encarou o teto do abrigo, cinzento, de pedra recobrindo a terra para não se sentirem realmente no submundo. Começava a sentir frio, mas nada de assustador, só uma queda da temperatura já que o sol dava suas despedidas lentamente.
Fechou os olhos e descansou.
Ultimamente fechar os olhos e se distrair com lembranças lhe parecia a melhor maneira de fugir da realidade.


Kibii resmungava qualquer coisa sobre como era absurdo ela ficar tanto tempo ferida, mas se calou quando Nath a repreendeu pela sexta vez. Kibii olhou o teto com melancolia, como se fosse quase impossível uma paz. Ficou mexendo seus braços, como se empunhasse um arco e flecha, e os dedos lhe dóiam em demasia. Parou tristemente, não querendo ser masoquista.
- Nath - Kibii murmurou - você já quis morrer?
Nath a encarou como se ela fosse um ser estranho, suas sobrancelhas se franzindo de surpresa e estranhamento. Mas depois passado o momento de desconfiança, Nath relaxou. Não tinha muita certeza, mas suspeitava que era mais nova que Kibii devido ao fato de pertencer à raça dos humanos, e Kibii sendo uma elfa, portanto com maior tempo de vida.
- Sim - admitiu - há muito tempo, quando eu era uma garota.
A arqueira nada disse, fitando seus dedos envolvos em brancas ataduras.
- Eu fui vendida para me casar com um homem - Nath disse, desinteressadamente - e digamos que era um marido que nenhuma moça gostaria para si, nem mesmo as tolas apaixonadas - Nath sorriu docemente - quando não consegui morrer, eu fugi.
- Interessante - Kibii disse - e então nunca mais quis morrer?
- Nunca - o sorriso de Nath se abriu mais - por quê? Eu sou feliz aqui.
E se retirou, deixando Kibii com um estranho ar de melancolia no rosto.

Não que quisesse morrer. Longe disso.
Ela queria viver o suficiente para ver Ophelia ruir, nem que fosse para isso. Queria sentir na língua a doçura se derramando, a doçura do sangue sendo derramando de vingança. Desejava ver Ophelia cair, e se render. Talvez fosse infantilidade, mas desejos são o tipo de coisa que não se dá para controlar.
Grr;

Girl, girl, girl
You are in hell...


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Cheiro de café e erva-doce.
Roçar nas cobertas, revirar tumultuado.
Respirar ofegante, abrir os olhos. Teto todo branco, lençol todo azul-claro, e sensação toda confusa. As lembranças se amontoavam como caixas de papelão, atordoadas e inebriantes, misturando odor de sangue a gritos de surpresa. Como era terrível constatar o real poder de Ophelia! E agora tudo parecia diferente já que Elyon estava morta.

Quando Olga morreu, era como se o céu ficasse menos azul a cada noite. Todas as estrelas pareciam se revoltar, brilhando cada vez com menos intensidade, e nunca mais as florestas e mares tiveram a mesma paz. Catherine podia dizer que, caso morresse, o mar iria se mostrar revoltoso assim como as estrelas detestaram a morte de Olga. De olhos abertos, olhando para o lado, percebeu que uma única vela, de fogo trêmulo, brilhava no aposento. Estava deserto, e todas as sombras lhe pareciam mais ameaçadoras do que o costume: sinistras e cruéis, ostentavam o ódio à morte de sua protetora. Elyon manipulara as sombras por tanto tempo que já era parte delas, e assim como os mares possuem Catherine como sua amada, as trevas tinham Elyon como sua mãe.
- Ah, droga - Catherine se sentou, nervosa.
Estava com medo de que as consequências da morte de uma Musa transcorressem por todo aquele castelo, interferindo diretamente na ordem das coisas. Afinal, poder demais é perigoso, tanto dentro de uma pessoa quanto se espalhando por uma charneca. E assim como Olga, Elyon tinha poder demais. Não era o suficiente para acabar com Ophelia, mas era o suficiente para manipular toda a escuridão como bem quisesse. Será que as sombras sofreriam a mesma decadência que as estrelas experimentaram na morte de Olga? Ou...
... foi um mero instante, Catherine;
Ophelia a matara. Tão rápido. Tão eficiente. Mas como?
- Catherine - era a garota loira que assistira à luta. Ainda estava no castelo?
- ...
- Eu me chamo Alicia - a garota se apresentou. Catherine ficou impressionada de ver como os cabelos de Alicia escorregavam pelos ombros e se mostravam tão claros. Jamais vira um cabelo que fosse mais claro que o de Sunny, mas aí estava uma concorrente à altura.
Catherine se levantou. Estava ferida, claramente: seus braços estavam repletos de ataduras. Tocou a própria cabeça: curativos foram feitos.
- Vou-me embora - murmurou - preciso ir embora.
- Ophelia não vai lhe matar - Alicia disse - não agora.
- Por quê?
Alicia sentou na cama, dando um suspiro.
- Ela ficou em um estranho estado. Está com Lala o tempo todo, não me deixa entrar no quarto. Disse para eu cuidar de você, que depois ela cuidava de você.
Catherine se sentou na cama, tentando entender. Como assim? Ophelia tentara lhe matar pela terceira vez na vida (considerando a primeira vez, anos e anos atrás), e do nada, diz para cuidar dela? Como se elas fossem companheiras? Alicia a encarou com uma espécie de piedade:
- Eu iria embora, se não fosse você. Não posso deixar você sozinha com Ophelia. O que será? Lefi foi assassinado, Siih também morreu já.
- A Majestade decaída morreu? - Catherine parecia pasma - céus...
- Aquele demônio que vocês trouxeram também - Alicia contou - estão todos mortos. Se antes mil Glombs trabalhavam aqui, agora só restam duzentos e estão apavorados. Não há uma única fada neste castelo, todos ou fugiram ou se mataram. Não há como alguém te ajudar aqui.
Catherine sacudiu a cabeça, trêmula. Sua bochecha doía, mas nada de outro mundo. Sentia que tudo se desmoronava, como pedras ao caírem de uma torre. Não sonhava mais com uma vida depois.
- O que quer fazer agora? - Alicia lhe perguntou, tentando achar algum resquício de salvação naqueles estranhos traços de Catherine, que só fez fitá-la com interrogação e responder com toda a sinceridade:
- Morrer.
- E Ophelia?
- Dane-se Ophelia - Catherine disse - ela pirou. Não vai durar muito tempo como rainha, se ela está lançando isso tudo aos caos. Ela pode ser mais poderosa que todos esses malditos reunidos, mas ela ficará presa aqui. Faerün lhe é hostil, Grillindor é um leão contra Ophelia, a Terra Seca é espinhosa e infértil, e nem o Norte nem o Sul oferecem um bom lugar para alguém como Ophelia sobreviver. Ou vocês acham que nós todas - Catherine apontou para si mesma - vivemos entre as Fadas por quê? Somos as maiores aqui, mas insetos em outras regiões.
- Entendo. Mas a Terra Seca...! - Alicia disse - não tem magia para se opor à Ophelia, não é facilmente...?
- Não, Alicia - Catherine respondeu - lá é opressivo a qualquer forma de magia. Ophelia enlouqueceria lá.
Catherine se levantou, indo até a janela. Parecia que iria saltar a qualquer momento, pela forma como se posicionou na beirada da janela, observando o mar do determinado ângulo que a janela tinha. Seus cabelos se ondulavam ao vento, o céu estava claro e todo estrelado. Mas as estrelas eram mais vivas na época de Olga, tinha que admitir.
- Vá embora, Alicia - Catherine disse. Primeiro ela tirou o curativo que se estranhavam entre os cabelos - esse palácio não oferece mais nada a você.
- Você não pode simplesmente ir! - Alicia gritou, assustada - e-
- O que vai fazer aqui? Dar uma de heroína?
Alicia parou de gritar, a encarando gelidamente e medrosamente. Catherine tirou as ataduras que envolviam os braços, deixando-as cair no chão, lentamente. E todos os curativos que Alicia colocara com tanto cuidado se amontoaram no chão, manchados de sangue. E agora Catherine se preparava para cair na imensidão.

Alicia meneou a cabeça, olhos úmidos de pavor.
Estava sozinha.
Sozinha.SozinhasozinhasozinhasozinhasozinhasozinhaestavacompletamentesozinhaSiihnãoestavamaisali,nemLefiparalheacalmar.Sozinhacomumaloucapsicopata,meusdeus,oquefaria?!
As palavras não tinham espaço na sua mente, se fazendo em confusão, como se tudo fosse uma grande sopa repleta de pedaços de histórias tristes, lembranças talvez alegres e desespero profundo. Recuou, mas ainda manteve a cabeça fria o suficiente para se curvar e apagar a chama da vela com um suave sopro.
- Adeus - Alicia murmurou.
Catherine ainda a olhou pela última vez, e deu um sorriso todo azul. Aliás toda a sua pele adquiria uma exótica tonalidade azulada, e mesmo seus cabelos pareciam mais sedosos.
- Não se preocupe - Catherine disse - você ficará bem um dia.
Alicia sorriu em resposta, e assistiu o desvanecer de Catherine que se apagou com a noite.

Vai ficar tudo bem.
E iria embora, carregando informações.
E iria para sempre, nunca mais voltar.

Jamais voltar a pagar a loucura de uma rainha com a sua vida.

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Louise acendeu uma vela, brincando com a chama.
Mas ficou com a garganta comprimida de pavor.

Acordou Sunny agitadamente, sacudindo-a.
- Elyon morreu - exasperou - Elyon morreu;
Como sabe? estava escuro demais, mas Elyon morreu, isso não importava mais.
- As sombras - disse Louise - as sombras não são mais como Elyon manda!

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- É o seguinte - Bel mostrou um mapa bem detalhada de toda a região: Campinas refulgiam com todo o seu verde, o Mundo das Fadas era belissimamente azul e branco, Heppaceneoh tinham contornos de marrom e bronze - vejam só, Heppaceneoh, Campinas, floresta, mar, fadas, bla bla bla. Vêem? - com uma tinta vermelha presa em uma pena de águia, marcou em volta de Heppaceneoh - vamos circundar por aqui amanhã. Precisamos treinar os dragões para eles se habituarem com a geografia local. Aposto que vocês não foram resgatar feridos nem nada, certo, quando se viram cercados.
- Sim - Umrae admitiu desgostosa - não tínhamos força o suficiente para derrubar os demônios e resgatar cidadãos.
- Então faremos isso amanhã - Bel disse - eu sei - respondeu para os murmúrios de incompreensão - deve estar todo mundo morto. Mas não custa tentar, sempre há com um com a sorte maior. Iremos a Heppaceneoh que é o maior reino perto daqui, e a todos os outros. Não sei a duração dessa tarefa, mas creio que caso a gente não resgate ninguém, podemos levar de dois a quatro dias só sobrevoando cuidadosamente pela região.
- Como as pessoas não verão os dragões? - Kibii perguntou. Estava de pé, mesmo sendo expressamente proibida pela Nath - como podem garantir que não serão atacados?
- Bem - Bel deu um sutil sorriso - a grande maioria dos demônios são terrestres, o que quer dizer que não podem voar. E estaremos preparados contra os que podem voar: acaso você acha que meus soldados só sabem montar dragões? E também levaremos gente daqui capacitada que servirá de defesa.
- Isso quer dizer - Doceh tomou a frente, intrigada - que levará gente como meu marido para abater demônios?
- Se seu marido assim o quiser, sim - Bel respondeu.
Doceh estreitou os olhos.
- Ele só vai se eu for - disse, por fim.
- Que seja - Bel disse - ouvi dizer que você faz excelentes brigadeiros capazes de perfurar ferro!
Doceh deu um sorriso venenoso.
- Eu não quero que você vá sem mim e com aquela desfrutável da Zidaly - Doceh cochichou maldosamente no ouvido de Ly - eu a vi lavando aquela carruagem, exposta aos demônios, com a menor roupa que podia usar só porque vocês estavam trabalhando lá fora, com Bel!
- Céus, querida - Ly dizia, mas logo voltou sua atenção para o momento que Umrae erguia a voz:
- Vão todos dormir exceto os que estiverem sendo chamados por mim. Ly. Doceh. Fer. Raven. Johnny. Bia. - Umrae ergueu os olhos. Kibii a encarava com uma espécie de fogo, como se desejasse ardentemente estar na missão. Sabia bem o quanto Kibii queria empunhar um arco e uma flecha, mas não podia enviá-la na missão. Seria irresponsabilidade - é isso.
- É isso? - Kibii disse em voz baixa, mas deu de ombros, e encarou as próprias mãos enfaixadas - tudo bem.
E deu as costas.


Estava muito quente.
Todos estavam muito tensos, muito agitados.
- Se eles acharem gente que sobreviveu - Rafitcha murmurou - isso quer dizer que vão viver aqui?
- Acho que sim - respondeu Tatiih trêmula. Acendera uma vela que iluminava o pequeno quarto - vamos salvá-los e trazê-los para viver conosco.
- Isso é loucura - opinou Raveneh - eu sei que é o correto a fazer, mas veja só a nossa situação! Como vamos conseguir tratar os sobreviventes com comida?
Kitsune abraçou Amai com um pouco mais de força, ambas morrendo de calor, mas ainda procuravam no abrigo uma chance de se proteger das más coisas, quaisquer que sejam. Raveneh ninou mais um pouco seu bebê, Rafitcha esfregou os olhos, cansada. Estavam todos cansados, enfastiados dos dias difíceis que passavam por ali. Não queriam nem imaginar como é que seria quando tivesse mais gente povoando por ali.
- O que eles estão cochichando? - Thá perguntou mui discretamente, o que fez que todos se calassem de murmurar e tentar escutar o que alguém, na sala, dizia. Só Amai conseguiu identificar a voz de Bel:
- Não vai haver somente resgate.
Amai mordeu o lábio inferior, insegura.
- Isso quer dizer extermínio dos demônios? - Doceh devolveu, perspicaz.
- Exatamente. Se quiserem ir em frente... - era a voz de Umrae.

Todos voltaram a falar em cochichos, desanimados de não terem conseguido escutar mais nada. E voltaram a tecer especulações de como seria a vida depois da guerra, como Ophelia poderia ser morta e todas essas coisas que era mais lenda do que realidade para eles. Amai preferiu conter as informações. Se Umrae não contara, talvez fosse para conter o pânico. Sabia que se dizessem que iriam exterminar demônios, estaria todo mundo apavorado, com a tensão nas alturas. Foi prudente não provocar ainda mais nervosismo de Rafitcha.
Céus, Raven.
Ele iria na missão, e com certeza, não iria recuar. Estaria lá.
Céus, ele não poderia ir.
Não.
Os murmúrios se tornaram muito, muito altos para seus ouvidos. Disse que iria dormir, que estava cansada. E sem ninguém estranhar, saiu do pequeno quarto para ir até a sua cama. Deitou-se com um estrondo, não querendo grande coisa. Só queria que todos voltassem vivos, era pedir muito? Talvez fosse. Tinha esperanças de que tenha escutado errado. Talvez não fossem os próprios humanos que iriam exterminar, talvez eles só ficassem montados em dragões para ajudar, sei lá. Mas talvez tudo dê certo.
Certo?

- Kami Kawa, Kami Hoshi, onegai, onegai...*

*'Kami' em japonês costuma designar um deus. Nesse caso, Amai orou para 'Deus Kawa' e 'Deus Hoshi'. Em ambos os casos, ela queria dizer 'Deus que me dá energia, Deus das estrelas, por favor, por favor'. Eu peguei a tradução de um site, então pode ser que a tradução esteja errada. Afinal peguei daqui .

Oh yeah, espero que tenham gostado do capítulo ^^ Obrigada pelo apoio, meninas, vocês não sabem o quanto me senti gratificada com isso. Enfim, agora está realmente tudo bem, mesmo com a minha vida mudando um pouco em relação à família. Amadureci bastante em alguns dias... e Umrae, obrigada por perguntar o que acontece quando uma Musa morre. Eu nunca tinha parado pra pensar que, de fato, tanto poder faz com que todo o ecossistema mude. Eu aproveitei as duas perguntas que você fez para mexer com a história. A primeira pergunta será respondida pouco a pouco, afinal não expliquei ainda como Ophelia matou a Elyon. De certa forma, o modo de assassinato vai fazer toda a diferença na relação Ophelia x Lala x Musas x Dragões. E a segunda pergunta logo será respondida, afinal ela caiu como uma luva quando eu pensei em treinar os dragões fazendo com que eles sobrevoassem a área. Claro, isso vai dar um pouco de trabalho, mas nada que me faça 'oh céus, porque isso'. Afinal eu realmente adoro escrever essa história, tenho amor por ela. É meu tipo de passatempo que me distrai muito, e me faz feliz. E perdoem-me pela demora mais uma vez. Tento cumprir com os horários, mas a escola me sacrifica em demasia. Para se ter uma idéia, na semana passada, teria prova de quim na quarta, de eletricidade na quinta e outra de quim na sexta (uma das provas de quimica é prova de recuperação). Nessa semana agora, tive prova de história, prova de química, atividades complexas, estresse total, o que me fez ficar concentrada demais na escola. E agora amanhã tenho outra prova de quimica, e daqui a pouco terei que sair para estudar profundamente. Afinal não posso me dar mal :)

Bem, obrigada por acompanharem a história e terem paciência comigo ^^~

2 comentários:

Marii! :D disse...

Cara, achei tão legal a parte em que a Louise percebeu a morte da Elyon. *-*'
Sei lá, ficou bem massa. *-*'
Curti bagarai o cáp, Lunoska. E adoro as estratégias da Bel! :D
Já te disse q viciei na história? *-* (acho q digo isso desde q comecei a ler. '-')
;**

Umrae disse...

Excelente capítulo. E fico feliz quando as perguntas te dão inspiração. Você sabe que eu adoro bancar a sua consultora, lol.
Bjos