sábado, 18 de julho de 2009

Parte 89 - Decisões 'Involtavéis'.

Nunca que Umrae saberia como cargas d'água haveria pessoas vivas. Até acreditara como em um sonho antes de vir a Heppaceneoh destroçada, mas assim que assistiu todos aqueles monstros putrefatos e horrendos se esgoelarem nas ruas por onde andou tanto, entendeu que a menor vida humana seria logo assassinada.
Mas, nem de longe, ficou surpresa ao descobrir vida humana. Afinal desde sempre ela aprendera que humanos tem uma capacidade incrível para serem tão fracos e ao mesmo tempo tão fortes. A vida era mesmo contraditória.
- Bia, fique de guarda.
Logo a Bia se posicionou. Não estava na melhor forma, mas quase conseguia recuperar seus reflexos de antes. Conseguia defender-se muito bem, e só cometera um único vacilo que poderia ter morrido - mas ali estava Polly.
Bel ajeitou o seu dragão (adorava dizer que ele era o seu dragão, ainda que não fosse realmente propriedade sua) no alto da casa, em uma altitude meio perigosa, considerando que estava baixa demais. Mas se estivesse em um ponto muito alto, poderia complicar as coisas na hora de dar o fora. E havia, provavelmente, alguém vivo.
Polly resguardou a frente da casa juntamente com Giovanna e Pauline que manejavam seus dragões prontos a voar a qualquer momento. Umrae ajeitou a corda pendurada na cintura e esta fazia voltas pelo seu corpo de forma que caso ela não conseguisse se defender propriamente, bastasse Bel sair voando levando Umrae junto. Era uma idéia um tanto ridícula e Umrae meio que duvidava que isso fosse acontecer (não conseguia imaginar a si mesmo pendurada no ar sem cair na risada), porém Bel insistira na medida e todos concordaram. Umrae acabou aceitando, afinal proteções nunca são demais. Além do mais a medida poderia dar certo, não era mesmo?
A noite estava vindo depressa demais.
Os olhos dourados de Umrae brilharam na escuridão dentro da casa que era de dois andares sem incluir o térreo e o sótão. Pela visão rápida e infantil, concluíra que provavelmente os humanos estavam ou no sótão ou no segundo andar. Estava acompanhado de Bia que ia atrás, de costas para resguardar qualquer ataque pelas costas e com Raven. No ar, um pouco mais alto que Bel esperava, Luka estava com o dragão majestoso. Estava com Raven, e não podia ficar longe dele. Defronte à ela, o homem de cabelos negros aguardava com Ti-Yi - Johnny estava resoluto com seu ar eventualmente de alguém jovem e maroto. Além disso Doceh e Ly com seus "companheiros" Harumi e Crazy esperavam ainda mais altos, em lados opostos, guardando o oeste e o leste da casa. A casa por dentro era escura, e Umrae percebia o ar funesto de morte. Tomando cuidado para não tocar em nada, seus olhos se miravam nas paredes de madeira apodrecida, com resquícios de destruição.
Com esmero, seus calçados batiam no chão sem fazer barulho.
Vidro partido no chão, mesas de madeira de pernas pro ar, pedaços de roupa aqui e ali, alguns ossos - Umrae reprimiu um arrepio. Subiu uma escada, Raven lhe seguia com cuidado ao seu lado e Bia com a espada empunhada de costas.
- Um-
Veio um ser de uma das portas com toda a força para cima de Umrae, de corpo esguio e comprido como uma lagarta, escamas pegajosas. Ela se esquivou para a direita, procurando se defender, porém a lagarta enorme evitou a espada furiosa e rápida de Bia e começou a mirar em Raven. Com suas perninhas curtas para seu imenso tamanho, ela se movimento furiosamente em direção ao Raven, este tentando desviar. Porém não era tão bom quanto Umrae ou Bia de modo que seu pé foi logo preso pela enorme língua do demônio, e começou a ser arrastado.
- Agora!
Em segundos, Bia se dirigiu e Umrae se movimentou. Arrastou-se rapidamente, unindo-se a Bia com movimentos exemplares. Pisando em cima do enorme corpo do demônio, Umrae se equilibrou exatamente no ponto que separava a cabeça azulada do corpo, no começo que a coluna cervical começava. Delicadamente.
Sua besta estava mirada para a cabeça.
E Bia estava ao lado de Raven.

Um demônio pode até conseguir atacar alguém que não tem grande experiência.
Mas ele não pode devorar esse mesmo ser sem grande experiência se tiver duas mulheres furiosas e amigas do ser sem experiência prontas a lhe matar. Não dá.
E não deu.
O sangue empapou as vestes de Bia, muito acostumada com isso. Umrae não recebeu tanto sangue assim como Bia e Raven que foi praticamente ensopado. Quando a flecha que atirara através da besta atingiu a cabeça, o demônio se vergou, fragilizado, o momento preciso que Bia se aproveitou - o segundo para cortar a língua macia e pesada com a espada [aí você entende, cara pessoa que lê, o porquê de todo o sangue - a língua era um negócio realmente grosso e enorme, que havia grande circulação sanguinea. Demônios são seres bizarros].
- Céus - Raven se levantou agradecido, suas roupas todas molhadas - céus.
- Está machucado, Raven? - Umrae perguntou. Sujara-se pouco, algumas gotas de sangue nas roupas e seus olhos dourados lhe dando um toque surrealmente macabro. Raven a encarou com um sorriso:
- Sim. Obrigado.
Bia balançou a espada para retirar o sangue ainda molhado e escorregadio, o sangue mal se podia ver em suas negras vestes. Ela nada disse antes de erguer os olhos para Raven e lhe dizer:
- Tome cuidado.
Raven desfez o sorriso - Bia lhe intimidava, sério.
Continuaram o caminho, Raven com um pouco mais de medo.
- Estão lá em cima - Umrae disse, se referindo ao sótão.
- Como sabe?
- Dá para escutá-los rezando - Umrae sorriu, e Bia completou com frieza:
- Demônios nunca rezam. A não ser que quisessem nos atrair como iscas.
Umrae subiu a escada que subia para o sótão.
- Mas aí - disse - temos que nos arriscar, não é?
Subiram primeiro a Umrae, depois o Raven e em seguida a Bia. A corda que prendia Umrae se enrolava pela casa (isso foi o principal motivo de Umrae não ter concordado com essa idéia - ela não queria imaginar a si mesma sendo arrastada pelos cômodos da casa de forma atrapalhada. E como Bel saberia que ela precisava ir? Pelo menos a corda servia para não se perderem na casa). O sótão não parecia nada protegido.
Uma mesa de madeira ainda inteira, embora com uma das pernas partidas ao meio.
Tapete puído sujo.
Nenhuma janela, exceto uma fechada com tábuas pregadas.
- Apresentem-se.
Não era voz de ninguém que conhecemos. Umrae parou de repente, se virou para a origem da voz. Trêmula e infantil.
Um pirralho de dez anos em pé, num canto do sótão, com um arco e uma flecha apontada para Umrae. Esta movimentou os olhos e levantou os braços gentilmente: crianças. Crianças sobreviveram.
- Umrae - Bia sussurrou devagar - tem algum feitiço aqui.
- Sim.
Raven deu um passo para a frente, e sentiu a fina parede invisível. Em todo canto que tocava, a parede fria existia. O garoto sorriu com a flecha apontada, seus olhos negros brilhando de sobrevivência.
- Ora essa. Se foi lançado por essa criança, não deve ser tão forte - alcançou e tocou a parede.
Era como previa.
Não era tão forte assim, mas era curioso - um Feitiço de Proteção que circundava todo o sótão em volta como uma barreira e praticamente invisível, sem falhas. Frágil, era verdade, mas o suficiente para manter demônios afastados.
- Vão embora! - a criança gritou. Ao que parecia, ele protegia outras duas crianças - uma garotinha que parecia mais um bebê e um menininho que abraçava a garota com todas as forças que conseguia reunir em seu rechonchudo corpo.
Bia tocou na parede invisível.
- Aquele demônio teve ter matado os adultos dessa casa - murmurou. Sabia muito de demônios, mas muito pouco de crianças - tenho a certeza que esse feitiço era de alguma bruxa com sangue de fada. É o que parece.
- Como sabe? - Raven perguntou intrigado ao que Umrae respondeu com um sussurro:
- Isso aqui é tipicamente fada pela linha de magia - seus dedos se ergueram levemente, o brilho dourado se acentuando - mas é espantoso como ela consegue me barrar. São poucas as magias de fadas que funcionam com gente do meu sangue.
- Tipo aquela que "protege" Campinas - Raven não viu muita lógica.
Umrae sorriu de desgosto. Detestava aquela magia - não era que "cancelava" o que ela poderia fazer, simplesmente interferia de forma tão desagradável que ela chegava a desistir. Mas não era esse tipo de magia que existia naquele quarto: não era desagradável, não era incômoda: era limpa e cristalina, quase como um véu imerso em luz.
O detalhe é que ela não conseguia ver.

- Bia e Raven, afastem-se - Umrae disse. Ela tinha uma intuição, e se estivesse certa, conseguiria salvar aquelas três crianças.
- Afastem-se! - gritou o menino. A flecha que mirava tremia.
Ele deve ter percebido que Umrae já sabia como quebrar a proteção.
E ela fez.
Com a cimitarra que não estava usando muito - estava se mostrando infalível com a sua besta - rompeu a barreira, experimentando toda a ânsia de amor e dor, esmagando cada pedaço de proteção que havia dentro dali, deixando as três crianças vulneráveis. Com um tilintar, pedaços de vidro e cristal caíram pelo chão, brilhantes mesmo na escuridão. Não havia mais luz, tudo banhado em trevas.
- Quantos demônios? - Umrae perguntou.
Bia se recuperou rápido do susto que levara.
- Sem aquele que matamos, cinco pela casa.
Ela era excepcional para descobrir quantos demônios havia - a semelhança entre as energias ajudava. Umrae arrumou a besta cuidadosamente, não poderia usá-la com uma mão só direito tendo uma criança. Empunhou a cimitarra, ergueu-a para a direção das crianças. Raven e Bia entenderam rapidamente.
Foram menos que dez segundos, posso lhe garantir.
Cada uma pegou uma criança: Umrae se garantiu com o garoto maior, Raven cuidou da garotinha e Bia tomou conta do menino de uns quatro anos aparentemente. Correram em disparada, indo pelo caminho da corda - era importante para conseguirem alçar vôo rápido. A corda era como uma luz no meio do caminho.
Seguindo cheiro de carne, demônios se agitaram.
Logo Bia recebeu uma forma indistinta e negra se jogando em cima, defendeu-se sem pensar.
Sabe, lutas não podem ser pensadas ou serão frustradas.
Sangue caiu em cima de novo.
Umrae conseguiu desviar de um demônio, puxou Raven para si quando ele quase foi capturado por uma dos monstros enormes. Nem todos pareciam uma lagarta: o que foi ferido por Bia se assemelhava a um troglodita enorme com espinhos entre os dedos, o que quase atacara Raven era como um pato enorme e negro com o bico pontiagudo. Lembrava muito uma ave toda elegante exceto o incomum fato de andar como um pato.
- Ai, ai. Isso vai dar trabalho - Umrae sussurrou.
Na escuridão, nem Bia nem Raven conseguia ver muito bem, apegando-se aos sons que mais lembravam fome e maldade. Raven conseguiu matar uma coisa que parecia mais um tigre com dentes arredondados, seus olhos se estreitando no esforço de mutilar os olhos como fizera de susto.
Suava frio.
Estava confuso.
E tinha uma garotinha cuja vida dependia da proteção que Raven podia oferecer.

Ai, ai.
Tantas coisas pra se fazer. Maldita seja Ophelia, pensou Raven com amargura.

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Johnny.
Raven.
Umrae.
Doceh.
Ly.
Fer.
Bia.
Caramba. A lista formada. Tinha que voltar inteira. Cada um com os quatro membros principais, cada um com a sanidade inteira. Ninguém sabia o que faria se alguém perecesse na luta, se alguém se machucasse pra valer. O que aconteceria se Umrae morresse? E se, Bia, céus? Johnny. O que seria de Raveneh sem Johnny para ser seu eterno companheiro? E o que aconteceria a Amai se ela não pudesse mais contar com o conforto oferecido por Raven? Kitsune era uma ótima tia e cuidava muito bem de Amai, mas sua proteção era mais maternal ao passo que Amai chegava a quase amar Raven de forma constrangedora - embora nunca teria coragem para confessar sentimentos.
- Eis aqui.
A tarde estava ficando muito suave. Talvez bem quente.
- Almoço atrasado - comentou Maria.
Ela não queria provocar nem nada. Somente comentário esparso, feito só pra quebrar o silêncio. Maria nem sabia o que fazer - sendo uma feiticeira, sendo a governante, deveria ser a primeira a agir. Mas a primeira coisa que fez foi entregar o poder a Umrae, como uma covarde. Droga. Não queria arriscar seu pescoço, e mães deveriam ser proibidas disso...
- Se você quiser aprontar seu almoço na hora certa, faça-o sozinha - respondeu Rafitcha com desgosto.
Estava realmente incomodada com cada barulhinho mínimo.
Raveneh sorriu constrangedoramente.
- Vamos?
Comeram em silêncio.

O abrigo era iluminado por velas, mas naquele dia muitas poucas foram acesar. O almoço atrasado foi comido na escuridão, os pedaços de batata moles sendo engolidos pelas pessoas com ar funesto, sendo rápido e triste. Quais motivos existiriam para dar alguma esperança? Thá suspirou - revirava a comida escassa em seu prato.
- Vamos.
Raveneh recolheu a louça ao fim. Lavava-a.
Havia uma pia na cozinha e por alguma magia desconhecida de Raveneh, a água chegava até ali. A mesma coisa se aplicava aos banheiros e banheiras onde se tomava banho por todo o abrigo - embora tivessem que lavar roupas no rio, sendo que não havia nenhum tanque nem modo de secar as roupas. Os engenheiros desse abrigo pareciam ter esquecido esse pequeno detalhe. Mas a dúvida maior que Raveneh experimentara era: a comida serviria? Pelo que vira, poderia alimentar por um mês.
E o abrigo se estendia pela toda área.

O abrigo era dividido em áreas imensas. Raveneh vivia na área principal, porém tinha outras pessoas - desconhecidas por nós - que viviam em quartos mais distantes e experimentavam as mesmas dúvidas. Perguntas impertinentes. Perguntas insistentes. Perguntas que tinham que ter uma resposta - a qualquer custo.
Ela era uma fada. Na teoria - nunca foi muito estimulada a usar o que tinha, mal sabia seu real poder. A única coisa que tinha real certeza era que podia falar com animais, caso que já lhe causou embaraços e era um poder detestável: como ela poderia comer carne com isso? E a cada vez que acordava, sentia que podia mais e mais. Catherine lhe sufocava no seu próprio íntimo. Como poderia cuidar de May assim?
Tinha poderes inacreditáveis e mal sabia como agir.
Deixe-me agir.
Não podia. Seria ela quem cuidaria de May. Seria ela a mãe, e queria muito manter uma vida em paz.
Você não pode.
Posso.
Posso.
Eram quase cinco horas. Quando eles iam voltar?
Quem, por Deus ou qualquer outra coisa divina, fazeria voltar a sanidade àquele "lar"?

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Estavam ainda no castelo, preparando-se.
Loveh mirava o céu azul e esplendoroso. Como podia a natureza estar tão tranquila com a terra mergulhada em caos?
Era assim como ela: sempre distante, sempre envolvida.
- Miih - ela disse desanimada - vamos morrer.
Miih a encarou com tristeza.
- Claro - ela respondeu - mas é o jeito.
- Nós temos a opção - discordou Louise - por que se lançar assim, à morte?
Os cabelos negros ondularam com o vento.
- Vocês não vêem? - Miih sussurrou muito baixo - as Campinas estão lutando contra Ophelia, e ela está ameaçando ir em frente de qualquer jeito. É pouco provável que as Campinas vençam, mas eles vão morrer pela causa se for preciso. E a gente? Faz o quê? Assiste? Perdemos Olga e Elyon por causa de uma criança birrenta e poderosa. Não podemos deixá-la continuar.
- Eu sempre disse isso - Sunny concordou. Loveh estranhou, afinal Miih nunca foi de desejar ir de encontro a Ophelia.
Mas todas assentiram e concordaram. Com tanta dor.
- Miih. Isso é loucura - Louise disse - para que entrarmos nisso?
- Por Elyon - gritou Sunny - por Olga e por nós! Você quer viver?
Louise parecia apavorada.
Seus olhos com muito mais fogo, fogo trêmulo.
- Vamos acabar ajudando os humanos, não é? - Louise indagou, trêmula.
- Alianças são necessárias, querida - Sunny disse tristemente, abraçando a Louise - mesmo com essa estranha espécie.
Estariam, com disse Luise, indo de encontro à morte.
Mas não havia opção além de simplesmente ir. Afinal não iriam se acovardar depois que perderam Elyon, mais uma morte estúpida.
- Eu não quero morrer - confessou uma Alice temerosa, ao que Sunny respondeu com sabedoria:
- A morte é o fim, sempre. Não há nenhuma escapatória, nem mesmo para nós.
Tão delicada como sempre, Sunny.

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Ophelia ergueu os olhos.
Havia muitos Glombs no castelo, nenhum interferindo na vida dela. Trocavam os lençóis de sua cama, lhe davam de comer, arrumavam cada cômodo.

Sempre invisíveis.
Sempre incomuns.
Sempre tão incômodos.
- Lala - ela disse. Nem estava no quarto de Lala, na verdade. Estava em um dos inúmeros quartos do castelo, um cuja janela enorme era virada para as Campinas. Enxergava a imensa relva verde, ensolarada, e mais adiante Heppaceneoh. Não conseguia ver nada direito. O que será que Jirä dizia, quando falava de armas mortais possuidas pelas Campinas? Mas fazendo alguma força, enxergou.
Piscou.
E saiu do quarto.

Estava muito decidida.

Wow, e eis mais um capítulo com o selo Luna Fortunato. Bem, espero que tenham gostado. As crianças novas que apareceram, bem, elas serão importantes - só resta esperar pacientemente. E agora, finalmente, comecei um desejo meu, envolvendo as Musas. Que bom que gostaram das novas cores! Eu fico realmente feliz com isso (:
Sim, Umrae, pensei na 3ª temporada justamente por causa disso - mentira, na verdade foi porque eu pensei em outra trama e não podia incluir nessa agora - e quis trabalhar nisso. Afinal acho tão interessante que personagens "secundários" tenham histórias paralelas (por isso detesto Crepúsculo: os personagens secundários só servem pra motivar Bella/Edward a ficarem juntos ._.), e quero usar a terceira temporada pra isso. Desenvolverei mais a parte de Kibii (juro que fiz um painel detalhista, até árvore genealógica da vida dela durante as aulas de história :O), Umrae e Maria. Acho que Maria é essencialmente mal-explicada e merece atenção, afinal teoricamente ela que deveria mandar nas coisas. Além disso quero desenrolar algo mais complexo e bem-trabalhado - vocês sabem como essa história começou com uma brincadeira O_O - e diminuir os erros e contradições. Em suma, amadurecer (:
Por isso a opinião de vocês é tão importante. Como corrigir as falhas se não sei, né? :D

Aliás, adoro vocês :D

3 comentários:

Marii! :D disse...

Aeaee, as musas vão lutar. *-*'
E curti bastante os planos de resgate.
E a Ophelia já tá ficando curiosa com a arma secreta. xD No fundo ela sabe que não é invencível, suponho.
No mais, tá MARA. *-*
;** <3

Unknown disse...

A gente sabe o que faz, Marih. Os dragões são a distração. Assim ela os descobre e pensa que frustrou nossos planos.

Será que a Kibii descende da família real de Evermeet (Evermeet é a morada final dos elfos, uma ilha secreta para onde todos eles vão no fim da vida, se bem que alguns já nascem lá, e também é o centro político que comanda todas as outras cidades/regiões élficas)? Pela história dela, é bem provável, pois assassinaram toda a família dela (o que quer dizer que querem acabar com a linhagem, porque aqueles salafrários do conselho élfico não querem ver nenhuma possibilidade de um herdeiro real ressurgir e retomar o poder por direito).
Se fosse, seria bem interessante ^^

Estou curiosa para ver o que as musas vão aprontar.

Bjos
(Umrae disfarçada)

Unknown disse...

PS: Ia ser muuuuito legal se a Kibii passasse a comandar uma das moonblades (as espadas mágicas que só podem ser utilizadas por membros da nobreza élfica de grande caráter e valor). Depois eu te explico melhor o lance das moonblades e como elas funcionam.